O ser humano é um ser racional, sensorial e intencional, ou seja, somos inteligentes, sensoriais e volitivos. Esta tripla consideração forma a constituição/estrutura antropológica do ser humano (CAU) e através dela acessamos/conhecemos o mundo. Este conhecimento é uma passagem da experiência à ciência, do caos à ordem, do múltiplo ao uno.
Capacidades da CAU
Sensibilidade: caracteriza-se pela pura passividade e receptividade dos órgãos sensoriais.
Racionalidade: a razão é mediadora entre a sensibilidade e a vontade.
Voluntariedade: (força de vontade) – não é possível escolher tudo, querer tudo; mas, superando o instinto, somos livres, temos o livre arbítrio (contrariamente aos outros animais)
Conhecimento intelectual: conhecimento abstrato - organização da memória sensorial pela estruturação dos conceitos;
5 Conceito - nome do objeto
Conceito simples ou real - próximo ao objeto;
Conceito complexo ou teórico – distante do objeto ou mesmo sem objeto referencial;
6 Juízo é o diálogo entre conceitos; Juízo é o processo que conduz ao estabelecimento das
relações significativas entre conceitos. A natureza do Juízo consiste em afirmar uma coisa de outra. O Juízo tem três elementos: o conceito do qual se afirma alguma coisa - sujeito. O conceito que caracteriza o suje
ito - predicado. Quanto à própria afirmação, representa-se pelo verbo é, chamado cópula, porque une o atributo ao sujeito.
Conhecimento intencional: conhecimento final - reino dos fins – finaliza os conhecimentos anteriores. Pela vontade decidimos o que queremos e o que não queremos.
7 Escolha - reflexão deliberativa
8 Decisão - reflexão vinculativa
9 Atitude, ação, comportamento - manifestação da decisão
(De referir ainda o conhecimento inato - a priori, evidente, intrínsico ao ser humano, sem necessidade de aprendizagem. Garante a universalidade do conhecimento a posteriori ou experencial.)
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Clicks: 1172 | Última atualização: 25/06/2014 às 18:13